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O miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito e apontado como chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, foi morto na noite de sexta-feira (7) em uma operação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil. Dois seguranças de Pipito também foram baleados e hospitalizados.
A ação aconteceu na Favela do Rodo, em Santa Cruz, Zona Oeste da cidade. Segundo a polícia, os milicianos estavam em uma casa e reagiram à prisão, resultando em troca de tiros. Nenhum policial ficou ferido.
Pipito foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Rocha Faria, mas já chegou morto à unidade de saúde, segundo a direção do hospital.
Reações à Morte de Pipito
Em resposta à morte do miliciano, três ônibus foram sequestrados e utilizados como barricadas na Avenida Antares, em Santa Cruz, de acordo com informações da Rio Ônibus. Um dos veículos foi incendiado.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, classificou a operação como “duro golpe” contra o crime organizado e condenou o ataque aos agentes de segurança.
“Nossa Polícia Civil deu mais um duro golpe contra criminosos que atentam contra a paz da população (…) No momento da prisão, o criminoso atacou os agentes. Houve confronto e ele foi baleado. O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso”, disse Castro em nota.