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Isabelly Ferreira, vítima de um ataque com soda cáustica na cidade de Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná, deixou o Hospital Universitário de Londrina no último sábado (8). A jovem estava internada desde o dia 22 de abril e publicou um vídeo nas redes sociais recebendo apoio dos familiares e amigos em sua casa.
Após passar pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na segunda-feira (3), Isabelly permaneceu internada em um leito de enfermaria até sua alta, sob cuidados multiprofissionais.
Polícia ouve depoimento da jovem atacada
Isabelly Ferreira, vítima de um ataque com soda cáustica em 22 de abril, prestou depoimento à Polícia Civil na quarta-feira (29), via videoconferência, para detalhar o incidente.
A delegada responsável pelo caso não divulgou detalhes do depoimento, mas ressaltou sua importância para a conclusão do inquérito. A polícia investiga se a vítima conhecia a suspeita do ataque e se já havia sido ameaçada por ela, além de esclarecer a dinâmica do ocorrido.
Ministério Público denuncia autora do ataque
O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou Debora Custodio, de 23 anos, por tentativa de homicídio qualificado pelo ataque com soda cáustica contra Isabelly Ferreira. A denúncia inclui quatro agravantes, conforme apontados pelo MP.
Além da denúncia criminal, o MP solicita indenização à vítima pelos danos materiais, morais e estéticos. Isabelly permanece internada na ala dos queimados do Hospital Universitário de Londrina.
MP aponta qualificadoras para tentativa de homicídio
A denúncia do MP aponta quatro qualificadoras para o crime de tentativa de homicídio: uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, motivo fútil (ciúmes), emprego de meio cruel e feminicídio.
Débora Custodio está detida preventivamente na Cadeia Pública de Santo Antônio da Platina desde o dia seguinte ao crime, após confessar o ataque.
Defesa afirma que suspeita está arrependida
O advogado de Debora Custódio, suspeita de jogar soda cáustica em Isabelly, afirmou em entrevista à RICtv Londrina que ela demonstra arrependimento pelo atentado, mas não isenta-se da responsabilidade. A ação teria sido motivada por ciúmes, segundo a defesa, após Debora encontrar mensagens no celular de seu namorado, que tinha relação anterior com a vítima do ataque.