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A Polícia Civil do Rio de Janeiro (RJ) está investigando o envenenamento de aproximadamente 40 cães no Jardim Oceânico, localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Em pelo menos 6 desses casos, os animais não resistiram e faleceram. Após as denúncias, a Comlurb, empresa responsável pela limpeza urbana na capital fluminense, realizou uma limpeza intensa nas ruas da região.
A principal suspeita é que uma substância tóxica tenha sido aplicada nos canteiros pelos administradores dos condomínios locais com o objetivo de controlar a população de ratos e insetos, resultando no envenenamento dos cães.
Entre as vítimas está Mel, uma cadela sem raça definida de 11 anos, que faleceu no mês passado. Mel costumava passear pelas ruas com sua tutora e a passeadora.
“Ela estava passeando no dia e não conseguiu passear normal. Ela voltou para casa e começamos a observar que ela não estava se levantando, não se movia muito. Eu a levei ao veterinário na hora do almoço e lá ela desfaleceu”, contou Juliana Salinas, tutora da cadela, ao site g1.
Salinas explicou que Mel estava com um quadro de dor aguda, com pancreatite e gastrite severas. Os veterinários da cadela alertaram que era um caso de intoxicação. Dois dias depois, o Mel faleceu.
“Foi muito rápido, ela ficou sem comer neste período. Não conseguiu se reanimar. Foi no dia 8 de maio, e os casos não pararam”, disse Juliana ao jornal.
As investigações estão sendo conduzidas com o apoio da Comissão de Defesa dos Animais da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
A Polícia Civil relatou que duas pessoas registraram a morte de cães no bairro. O caso está sob a responsabilidade da Delegacia de Proteção do Meio Ambiente (DPMA).
