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O vendedor Caio da Silva Rondão, de 25 anos, que estava desaparecido desde o dia 9 de fevereiro, foi encontrado morto na segunda-feira (10), em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O corpo, em estado de decomposição, foi encontrado dentro de um saco em um telhado por um pedreiro que trabalhava em uma obra no local.
Segundo a prima da vítima, Aline Machado, o corpo foi encontrado após o pedreiro ter enfiado a pá no chão para pegar areia. “Quando ele enfiou a pá, viu que tinha um corpo ali, e chamou a família”, contou Aline à TV Globo.
A perícia fez exames de DNA no corpo e a família acredita que se trata de Caio, mas o resultado só deve sair em 40 dias. A família também afirma que Caio foi morto por causa de R$ 7 mil que ele havia recebido de rescisão e do primeiro salário do novo emprego.
O principal suspeito do crime é Wesley da Silva Alves de Souza, primo da vítima. Segundo testemunhas, Wesley tentou fugir com o corpo quando ele foi encontrado, mas acabou abandonando o saco no telhado de uma casa.
Wesley foi preso na manhã desta quinta-feira (13) por agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense em cumprimento a um mandado de prisão por ocultação de cadáver. Ele ainda não se apresentou à polícia e não há informações sobre seu paradeiro.
Caio era vendedor em uma loja de peças de moto e saiu de casa no dia 9 de fevereiro, sexta-feira de carnaval. Durante os quatro meses seguintes, a família fez buscas por ele nas regiões Metropolitana e dos Lagos, sem sucesso.
A família conta que Caio mandava mensagens para amigos dizendo que estava em diferentes lugares, o que causou estranheza. Na segunda-feira, dia 10, ele teria mandado mensagem para três amigos, incluindo Wesley, pedindo para que pegassem seu videogame e duas blusas do Flamengo na casa da mãe dele.
“Segunda-feira, supostamente o Caio mandou mensagem para três amigos que ele tem – o Wesley e mais dois –, dizendo pra pegarem o videogame dele e duas blusas do Flamengo na casa da mãe dele, avisando. Os outros dois amigos não estavam aqui próximo, e esse Wesley, que está foragido, estava”, contou a prima.
“Da segunda em diante, não conseguimos mais [contato] com ele. Apagaram as mensagens do telefone da minha tia de domingo até segunda. Aí, a gente desconfiou que não era ele falando. Ele falou que ia voltar para casa na quarta. A gente ligou e ele não atendia. A gente acha que essas mensagens eram para despistar a família”, acrescentou.