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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem agendas bilaterais neste sábado (15) em Puglia, na Itália, com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e com o chanceler alemão, Olaf Scholz. Lula está na Europa desde quinta-feira (13). Durante a visita, ele participou de um fórum da ONU e discursou na cúpula do G7, que reúne as sete maiores economias globais. Os encontros com os líderes europeus serão separados das agendas do grupo.
Na sexta-feira (15), Lula se reuniu com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e com os presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Turquia, Recep Erdogan, além do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.
Erdogan solicitou o apoio de Lula para a adesão da Turquia ao Brics — bloco que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e que recentemente acolheu Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã. Lula confirmou seu apoio ao pedido.
Com Macron, Lula discutiu parcerias, questões ambientais e o combate ao garimpo ilegal. O presidente francês esteve no Brasil em março, visitando Belém (PA), Itaguaí (RJ), Brasília (DF) e São Paulo (SP). Durante essa visita, Lula e Macron assinaram 23 acordos entre Brasil e França.
Modi confirmou ao presidente brasileiro que visitará o Brasil em novembro, para a cúpula do G20 no Rio de Janeiro. Lula expressou a intenção de visitar a Índia, sem especificar datas.
Ursula von der Leyen e Lula discutiram o acordo entre Mercosul e União Europeia, em negociação há 20 anos. As negociações avançaram em 2023, mas a parceria permanece inconclusa. Entre os impasses, a França é uma das principais opositoras ao acordo devido ao aumento do fluxo de produtos latinos no país, competindo com os agricultores franceses.
Lula tem se reunido na Europa com políticos de diversas correntes ideológicas. Meloni, representante da direita na Europa, convidou Lula para o G7. Scholz, mais alinhado ao centro, faz parte de uma coalizão partidária que enfrentou recentes derrotas nas eleições para o Parlamento Europeu.