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A Divisão Antissequestro (DAS), em São Paulo, tem intensificado suas operações para combater quadrilhas especializadas no golpe do falso frete. Até o momento, oito suspeitos foram detidos no estado em uma série de ações coordenadas pela polícia.
De acordo com o delegado Fábio Nelson, responsável pela DAS, os criminosos têm se aproveitado da praticidade dos aplicativos de fretes para enganar os caminhoneiros. “Antes de se dirigir até o local indicado, façam uma pesquisa com outros caminhoneiros, olhem o site e as redes sociais para saber se aquela empresa realmente existe”, alertou o delegado. Ele enfatizou a importância de verificar diretamente com a empresa para confirmar se o pedido de frete foi realmente feito, pois os golpistas podem se passar por funcionários.
Segundo informações da Divisão Antissequestro, as quadrilhas são organizadas em “setores”, cada um encarregado de diferentes aspectos do crime, como logística, cativeiro e roubo dos caminhões. As investigações revelaram que os veículos são frequentemente levados para outras regiões do estado, às vezes ultrapassando as divisas estaduais.
Os primeiros registros do golpe do falso frete foram feitos no final do ano passado, e, embora não tenha havido uma explosão de casos, a polícia está investigando ativamente para evitar novas vítimas. “É um fenômeno que está sendo investigado para que não haja mais vítimas”, afirmou o delegado.
As investigações começaram após a polícia registrar duas ocorrências semelhantes, onde os criminosos anunciavam falsos trabalhos nos aplicativos para atrair as vítimas, que eram posteriormente sequestradas e roubadas ao chegarem ao local combinado.
Recentemente, uma operação coordenada resultou na prisão de três suspeitos em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, seguida pela detenção de mais quatro indivíduos na última segunda-feira (10). Mandados de busca, apreensão e prisão foram cumpridos pela polícia, com o objetivo de desarticular essas quadrilhas.
“Foi através desse trabalho investigativo que conseguimos identificar e prender os envolvidos nas quadrilhas que atuam na região metropolitana”, concluiu o delegado responsável pelas investigações.