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O líder político chileno, José Antônio Kast foi um dos principais palestrantes durante o primeiro dia da Conferência de Política de Ação Conservadora (CPAC) realizada em Balneário Camboriú, neste sábado (6).
Durante sua apresentação no maior e mais influente fórum conservador e ultraliberal do mundo, o ex-candidato à presidência do Chile e líder do Partido Republicano de seu país afirmou que “os comunistas destroem os países e adoram ditaduras” como as de Venezuela, Cuba e Nicarágua.
“Adoram ditaduras que trouxeram violência e miséria a milhões de pessoas (…) Essas ditaduras continuam destruindo países, espalhando sua violência e ideologia nefasta, representando um perigo para o progresso, a ordem e a liberdade”, destacou.
Kast mencionou que o Partido Comunista levou seu país “a viver um dos momentos mais sombrios” e hoje “é um ator muito poderoso na política nacional”: “Defende ditaduras como as da Venezuela, Cuba e Nicarágua. Infelizmente, há meios de comunicação que nos rotulam como extremistas. Extremistas em nada, extremistas em defender o bom senso”.
Ele enfatizou que o Chile “precisa de ordem, liberdade e progresso”, fazendo uma alusão clara ao lema presente na bandeira do Brasil. E acrescentou: “Sem segurança não há liberdade, e sem liberdade não há progresso”.
Além disso, Kast destacou o avanço da direita na América Latina: “É possível alcançar esses objetivos. El Salvador é um exemplo, com um liderança clara do presidente Bukele (…) Outro exemplo de progresso é o da Argentina com Milei, uma nação destruída pela esquerda radical”.
“Devemos usar todas as ferramentas legais e internacionais, formar uma grande coalizão com Argentina, Brasil, Equador, Chile… para nos libertarmos do flagelo do comunismo e das ditaduras de esquerda”, acrescentou.
Ele também abordou a situação da Venezuela, onde as eleições presidenciais estão marcadas para 28 de julho, elogiando os esforços de Edmundo González e María Corina Machado para acabar com a tirania de Nicolás Maduro.
“Faço um apelo para que colaboremos através das redes sociais, dos meios de comunicação, para que a Venezuela recupere sua liberdade. Em 28 de julho, após 25 anos, chegou a hora de derrotar o ditador Maduro nas urnas, é preciso acabar com a narco-ditadura da Venezuela”.
Kast enfatizou que “a Venezuela está jogando sua vida”: “Todos temos o dever de ajudar; não é fácil porque não há garantias, o governo prende e persegue opositores; hoje muitos líderes estão presos por uma ditadura apoiada por um poder judiciário corrupto”.
“Se o ditador não sair nessas eleições, terá que sair pela pressão internacional. Todos nós somos necessários para isso”, afirmou Kast, pedindo que “a ONU e a OEA deixem de ser meros enfeites”: “Elas não veem nem ouvem as violações aos direitos humanos na Venezuela, Cuba e Nicarágua”.
Portanto, ele destacou a importância de afirmar “claramente que o ditador Maduro é um perigo para a segurança da América Latina”, conclamando a todos que é “um dever libertar a Venezuela”.