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O Ministério Público de Belo Horizonte iniciou uma investigação após receber uma denúncia anônima sobre o desaparecimento de uma obra do pintor Guignard, avaliada em R$ 15 milhões. A obra em questão, intitulada “Visão de Minas”, conhecida por sua representação de paisagens mineiras com elementos de cerrado, montanhas e igrejas barrocas, foi removida juntamente com toda a parede onde estava instalada.
Segundo Adriano Gomide, professor da Escola Guignard, a obra era uma exemplar típica do artista, combinando observação da natureza com elementos da imaginação. A investigação revelou que o imóvel, originalmente pertencente ao médico Caio Benjamim Dias e atualmente sob responsabilidade de sua família, está em processo de tombamento desde 2007, sendo parte de um conjunto arquitetônico projetado por Sylvio de Vasconcellos.
Carlos Henrique Bicalho, diretor de patrimônio da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, destacou a importância do tombamento como medida de proteção integral dos bens culturais, incluindo fachadas, estruturas internas e obras integradas ao imóvel. A prefeitura constatou que a remoção das obras ocorreu durante uma reforma não autorizada pela Secretaria de Política Urbana, resultando no embargo da obra e na exigência de retorno das peças de arte.
O neto do proprietário, Bernardo Dias, optou por não comentar sobre o ocorrido. As informações são do Jornal Nacional.
O Ministério Público abriu um procedimento para investigar as responsabilidades pelo desaparecimento das obras de Guignard e do escultor Franz Weissmann, que também foi removida do local.