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Os pais de Thomas Matthew Crooks contataram as autoridades no sábado (13), horas antes de ele abrir fogo contra o ex-presidente Trump em um comício de campanha na Pensilvânia, segundo uma fonte citada pela Fox News.
A mãe e o pai do jovem de 20 anos relataram à polícia local que Crooks estava desaparecido e que estavam preocupados com seu bem-estar, conforme informou a fonte. Não está claro se eles sabiam que ele estava com um rifle AR-15 que pertencia ao seu pai. A polícia não divulgou quais medidas tomou após ser contatada.
Os pais de Crooks estão cooperando com os investigadores do FBI, enquanto a agência tenta determinar o motivo do tiroteio que feriu Trump e matou Corey Comperatore, um participante do comício.
As autoridades concluíram a verificação das contas telefônicas e de mídia social de Crooks, mas ainda não divulgaram os resultados da investigação.
Matthew e Mary Crooks, os pais do atirador, são licenciados como conselheiros profissionais na Pensilvânia, de acordo com registros estaduais. Ambos obtiveram suas licenças de assistente social em 2002 e as renovaram no ano passado.
Thomas Matthew Crooks, formado em 2022 pela Bethel Park High School, foi morto por atiradores do Serviço Secreto após abrir fogo no comício em Butler. Ele era um republicano registrado, mas doou para uma campanha democrata em 2021. Junto com seu pai, um libertário registrado, Crooks era membro de um clube de tiro local. Sua mãe era uma democrata registrada.
O jovem obteve um diploma de associado em engenharia pelo Allegheny County Community College apenas dois meses antes do tiroteio. Segundo a ABC News, ele planejava estudar na Universidade Robert Morris no outono e também foi aceito na Universidade de Pittsburgh, mas optou por não frequentar.
Crooks trabalhava como auxiliar de nutrição em uma casa de repouso local e havia pedido o sábado de folga porque tinha “algo para fazer”, conforme informou a CNN.