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A Polícia Técnico-Científica de São Paulo finalizou nesta segunda-feira (12) os procedimentos de necropsia dos corpos das vítimas do acidente com o voo 2283 da Voepass, ocorrido na última sexta-feira (9) em Vinhedo, no interior de São Paulo. De acordo com o diretor do Instituto Médico Legal (IML), Vladmir Alves dos Reis, todas as vítimas morreram em decorrência de politraumatismo, resultado do impacto da queda da aeronave, que despencou de uma altura de 4 mil metros.
Em coletiva de imprensa, Reis explicou que as vítimas já estavam mortas antes de os corpos serem carbonizados pelo fogo que consumiu parte dos destroços. “As queimaduras que causaram a carbonização de alguns corpos foram secundárias ao politraumatismo”, afirmou.
O processo de identificação das vítimas ainda está em andamento e não há prazo para conclusão. Até o momento, dos 62 corpos, 27 já foram identificados e 15 liberados para as famílias, embora a liberação esteja sujeita a trâmites burocráticos, como a obtenção do atestado de óbito.
Para acelerar o processo de identificação, a Polícia Científica do Paraná enviou para São Paulo 31 amostras de DNA e 19 de documentação odontológica. Mais de 40 especialistas, incluindo médicos legistas, odontologistas, antropólogos e radiologistas, estão envolvidos na identificação das vítimas. O Instituto Médico Legal foi direcionado para atendimento exclusivo deste caso.
As famílias das vítimas estão sendo acolhidas no Instituto Oscar Freire, próximo ao IML, e estão colaborando com a identificação ao fornecer informações e material biológico. Para as famílias que não puderem se deslocar até a capital paulista, há a opção de serem atendidas pelos IMLs locais.
Este acidente, que resultou na morte de 62 pessoas — 58 passageiros e quatro tripulantes — é o maior desastre aéreo no Brasil desde 2007.