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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convocou uma reunião urgente nesta quarta-feira (14), para definir os integrantes da equipe que irá ao Catar negociar um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Em comunicado oficial, o governo informou que Netanyahu aprovou a partida da delegação israelense para Doha no dia seguinte, além do mandato para conduzir as negociações.
A equipe de Israel será composta pelo chefe do Serviço de Inteligência de Israel (Mossad), David Barna, e pelo líder da agência de segurança Shin Bet, Ronen Bar.
A imprensa nacional também noticiou que o general Nitzan Alon, comandante da inteligência militar responsável pela localização de pessoas sequestradas e desaparecidas, e o conselheiro político de Netanyahu, Ofir Fleck, farão parte da delegação.
A presença de Fleck nas negociações anteriores gerou protestos de outros mediadores israelenses, que se sentiram controlados por ele.
A decisão sobre a equipe foi tomada um dia antes da delegação viajar para a nova rodada de negociações mediadas pelo Catar, Egito e EUA.
No entanto, o grupo terrorista islâmico palestino Hamas anunciou que não participará das negociações com o único propósito de negociar.
Mahmoud Mardawi, um dos líderes do Hamas, declarou à Sky News que há uma proposta aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU que deve ser implementada, exigindo a retirada total de Israel da Faixa de Gaza.
De acordo com o “Times of Israel” e a Reuters, Sami Abu Zuhri, oficial do Hamas, afirmou que novas negociações permitiriam a Israel impor novas condições e usá-las para realizar mais massacres.
Apesar da ausência do Hamas, Zuhri destacou que isso não elimina a possibilidade de progresso, uma vez que o negociador-chefe do grupo, Khalil al-Hayya, reside em Doha e o Hamas mantém canais abertos com o Egito e o Catar.