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O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês), do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, sancionou 16 funcionários do regime de Nicolás Maduro, acusados de “obstruir um processo eleitoral presidencial competitivo e inclusivo na Venezuela e violar os direitos civis e humanos do povo”, conforme destacou a entidade.
Entre os sancionados estão membros do Tribunal Supremo de Justiça, do Conselho Nacional Eleitoral, da Assembleia Nacional, do Ministério Público e das forças de repressão.
“Hoje, os Estados Unidos estão tomando medidas decisivas contra Maduro e seus representantes por sua repressão ao povo venezuelano e pela negação dos direitos de seus cidadãos a uma eleição livre e justa”, afirmou o subsecretário do Tesouro, Wally Adeyemo.
“O Departamento do Tesouro está mirando em funcionários-chave envolvidos nas fraudulentas e ilegítimas reivindicações de vitória de Maduro e na brutal repressão à liberdade de expressão após as eleições, enquanto a esmagadora maioria dos venezuelanos clama por mudanças. O governo Biden-Harris continuará utilizando suas ferramentas para responsabilizar Maduro e seus cúmplices, além de apoiar as aspirações democráticas do povo venezuelano”, acrescentou.
O Tesouro ainda lembrou que, após as eleições de 28 de julho, Maduro e seus funcionários “prenderam indiscriminadamente venezuelanos por exercerem seus direitos políticos e civis” e “desplegaram uma série de táticas de intimidação para silenciar a oposição. Esses atos incluem a emissão de uma ordem de prisão contra o candidato presidencial vencedor, Edmundo González Urrutia, o que o obrigou a deixar a Venezuela e buscar asilo na Espanha”.