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A Justiça decidiu manter a prisão preventiva de Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista do Porsche azul envolvido em um acidente que resultou na morte de um homem e deixou outro gravemente ferido em São Paulo, no dia 31 de março. O empresário enfrentará júri popular, de acordo com a decisão publicada neste sábado (28) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A data do julgamento ainda não foi definida.
Sastre, acusado de homicídio por dolo eventual e lesão corporal gravíssima, será julgado no Fórum Criminal da Barra Funda. O juiz Roberto Zanichelli Cintra conduzirá o processo, que contará com a participação de sete jurados. As penas pelos crimes imputados podem chegar a 30 anos de prisão.
Acusação e detalhes do caso
O Ministério Público aponta que Sastre assumiu o risco ao dirigir de forma imprudente e, por isso, deve responder por homicídio doloso pela morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, além de lesão corporal gravíssima por ferir seu amigo, Marcus Vinicius Machado Rocha, que também estava no veículo no momento do acidente.
O empresário está preso preventivamente desde 6 de maio. Cinco pedidos de liberdade foram negados até o momento.
Relembre o acidente
Na madrugada de 31 de março, Fernando Sastre perdeu o controle de seu Porsche e colidiu com a traseira de um Renault Sandero na avenida Salim Farah Maluf. O motorista do Sandero, Ornaldo Viana, foi levado ao Hospital Municipal do Tatuapé, onde não resistiu aos ferimentos e faleceu. Marcus Vinicius, amigo de Sastre, que o acompanhava, também ficou ferido.
O empresário foi indiciado por homicídio doloso, lesão corporal e omissão de socorro, uma vez que se apresentou à delegacia apenas 30 horas após o acidente. Na noite do ocorrido, Sastre estava acompanhado de sua namorada e um casal de amigos, e, segundo a investigação, eles haviam consumido álcool em dois estabelecimentos antes da tragédia.
O Ministério Público também acusou a mãe de Sastre, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, de tentar interferir nas investigações. Câmeras de policiais militares registraram a mãe do empresário tentando retirar o filho do local do acidente sem o devido procedimento legal.
O valor da indenização para a família da vítima foi fixado em dois salários mínimos mensais, enquanto a defesa da família havia solicitado cinco salários, e o Ministério Público sugeriu o pagamento de três salários mínimos.