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Um miliciano ligado a Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora Marielle Franco, foi alvo de uma operação realizada nesta quinta-feira (03) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e pelo Ministério Público do Estado (MPRJ).
A ação tinha como foco combater a lavagem de dinheiro praticada pela milícia que atuava na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio.
Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) saíram para cumprir quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Luiz Paulo de Lemos Júnior, conhecido como Juninho Chupeta. Não foram emitidos mandados de prisão nesta operação.
Juninho Chupeta, que chegou a ser preso em flagrante no final de 2023 por posse ilegal de armas de fogo e munição, foi solto posteriormente. De acordo com o delegado João Valentim, da Draco, Chupeta foi recentemente indiciado pela venda de armas para a milícia, destacando sua versatilidade dentro da organização criminosa, com envolvimento tanto em homicídios quanto em lavagem de dinheiro.
Entre os locais onde os mandados foram cumpridos está um posto de gasolina no Flamengo, na Zona Sul do Rio. Segundo os investigadores, o posto foi adquirido por Chupeta como parte do esquema de lavagem de dinheiro.
As investigações revelaram que Chupeta integrou a milícia que controlava a Gardênia Azul e tinha participação ativa na lavagem de capitais oriundos das atividades ilícitas. Além disso, ele mantinha vínculos antigos com figuras como Ronnie Lessa, Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, e Fábio da Silveira Santana, o Fábio Caveira.
Chupeta também é acusado de ser o motorista no atentado que resultou na morte de André Henrique da Silva Souza, conhecido como Zóio, e da namorada, Juliana Sales de Oliveira, em 2014. Ronnie Lessa e o ex-vereador Cristiano Girão Matias já foram pronunciados por esses homicídios e aguardam julgamento em prisão preventiva.
Os mandados desta operação foram expedidos pela 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Comarca da Capital e estão sendo executados tanto na cidade do Rio de Janeiro quanto em Petrópolis.