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Na manhã desta quinta-feira (17), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) de Mossoró, no Rio Grande do Norte, deflagrou a Operação Sindicato do Oeste, com o objetivo de reprimir ações criminosas de uma facção que atua tanto dentro quanto fora dos presídios do estado.
Cerca de 68 policiais das forças de segurança da União e do RN cumpriram oito mandados judiciais, sendo quatro de prisão e quatro de busca e apreensão. A operação resultou na detenção de quatro suspeitos, identificados como líderes da organização criminosa.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, três indivíduos que já possuíam mandados de prisão foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de entorpecentes. As autoridades apreenderam também veículos, armas, porções de maconha, uma quantidade significativa de cocaína e crack, balanças de precisão e aparelhos celulares.
Entre os presos, um deles foi identificado como o chefe do tráfico de drogas em Tibau/RN. A residência do suspeito contava com um sistema de câmeras de vigilância e, durante a abordagem, ele tentou destruir seu celular, em uma tentativa de ocultar provas relacionadas aos crimes.
Os detidos foram levados à Delegacia de Polícia Federal de Mossoró e, após os trâmites legais, serão transferidos para o sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.
As investigações realizadas pela FICCO indicam que os alvos da operação estavam envolvidos na reestruturação da facção em Mossoró, com foco na substituição de líderes que haviam sido presos em operações anteriores.
Os autuados buscavam não apenas escolher novos líderes, mas também aprimorar o tráfico de entorpecentes nas áreas sob seu controle.
A operação pode resultar no indiciamento de sete indivíduos por organização criminosa, tráfico e associação para o tráfico de entorpecentes. Os trabalhos da FICCO também apontam que os principais traficantes do município ligados à facção foram detidos.
A FICCO é composta pela Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Polícia Civil (PC/RN), Polícia Militar (PM/RN), Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP/RN) e Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP/RN).
