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A Polícia Civil de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, deve ouvir, no início da tarde de hoje, Adalberto de Oliveira Alves Júnior, conhecido como Pierre, de 32 anos. Ele é apontado como um dos suspeitos de envolvimento no assassinato de Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador, de 68 anos, ocorrido em 5 de março de 2023, na cidade de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo.
Pierre teve sua prisão temporária decretada e é investigado pela sua participação no crime. O delegado Rubens José Ângelo informou que Pierre será interrogado e, após a coleta de provas, será formalmente indiciado.
A defesa de Pierre, por sua vez, afirma que ele é inocente e acredita que Pedrinho Matador tenha sido assassinado por um parente de uma de suas vítimas.
Pierre foi preso em 16 de outubro, quando policiais militares da Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Moto) realizavam patrulhamento na zona sul da Capital. Eles abordaram um veículo Jeep Renegade, conduzido por um homem que se identificou como Antônio Carlos Souza.
Durante a abordagem e a busca pessoal, nada de ilícito foi encontrado. No entanto, ao consultar a documentação apresentada pelo suspeito, os agentes constataram que os documentos eram falsificados e que, na verdade, o indivíduo era Adalberto de Oliveira Alves Júnior. Ele está atualmente recolhido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Suzano.
De acordo com a Polícia Militar, Pierre tinha dois mandados de prisão em aberto, um por roubo e outro por receptação. Ele é membro de alto escalão do PCC (Primeiro Comando da Capital) e assumiu o cargo de chefe da facção, conhecido como “torre”, após a prisão de Leonardo Vinci Alves, o Branquinho, ocorrida em junho deste ano. Segundo a Polícia Civil, o PCC teria dado aval para o assassinato de Pedrinho Matador.
A motivação do crime estaria ligada a discussões entre o serial killer e traficantes do bairro Ponte Grande, em Mogi das Cruzes, onde Pedrinho Matador queria proibir a venda de drogas, como cocaína e maconha, em uma região próxima à sua casa, onde havia sobrinhos pequenos.
Para a Polícia Civil, os desentendimentos geraram atritos com os responsáveis pelo tráfico de drogas, o que pode ter levado ao assassinato de Pedrinho.