Mulher é presa por falsa denúncia de agressão contra ex-companheiro para se vingar no RJ

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Uma mulher de 36 anos foi presa na manhã desta quarta-feira (6), em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, após fazer uma falsa denúncia de violência doméstica. Ela alegou ter sido agredida pelo ex-companheiro, mas investigações da Polícia Civil revelaram que, na verdade, ela era a verdadeira agressora.

Segundo o g1, a mulher se dirigiu à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu e relatou que havia sido atacada pelo ex-companheiro durante uma crise de ciúmes. Segundo seu depoimento, ele teria invadido sua casa, e, em legítima defesa, ela teria pegado uma faca, mas foi agredida com socos e chutes.

No entanto, os policiais, após vistoriarem o local e encontrarem evidências contrárias, decidiram investigar o caso mais a fundo. Ao se dirigirem à residência do ex-companheiro, inicialmente considerado suspeito, descobriram que ele também havia sido vítima da mulher. O homem estava ferido com cortes nas mãos e braços, além de marcas de mordidas. Ele apresentou aos investigadores prints de conversas em que a mulher o ameaçava de forma agressiva, incluindo uma mensagem com a frase: “Deus é mais e o capeta não falha”.

A confusão começou quando a mulher soube que o ex-companheiro estava em um novo relacionamento. Movida pela raiva e ciúmes, ela foi até a casa dele e quebrou vários objetos, ameaçando colocar fogo no local e se mutilando com uma faca. O homem relatou à polícia que, durante a briga, conseguiu tirar a faca de suas mãos, e testemunhas confirmaram que presenciaram o ocorrido.

Com base nas evidências e no laudo pericial, a Polícia Civil concluiu que a mulher era a agressora, e não a vítima, como havia alegado. Ela foi presa em flagrante por lesão corporal e falsa comunicação de crime. O ex-companheiro não sofreu lesões graves e se encontra fora de perigo.

A prisão ocorreu dentro do contexto de uma série de investigações que buscam combater falsas alegações de violência doméstica, com o intuito de proteger verdadeiramente as vítimas desse tipo de crime.