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O porta-voz da Força Aérea Brasileira (FAB), major Daniel Oliveira, afirmou nesta quinta-feira (27), que um Inquérito Policial Militar foi aberto para investigar como o sargento preso na Espanha na última terça (25), sob a suspeita de carregar 39 quilos de cocaína, conseguiu embarcar com a droga no avião oficial para a Europa.
Um dos pontos que serão apurados, de acordo com o porta-voz, é se a tripulação da aeronave passou por inspeções, como as habitualmente utilizadas com aparelhos de raio-x, antes do desembarque e decolagem.
Segundo o major, em voos destinados para o transporte de pessoas, a inspeção de bagagens é feita pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional) – responsável também pela segurança do presidente da República. Entretanto, como o voo em questão era de uma aeronave reserva, disse o porta-voz, a checagem das bagagens foi feita apenas pela FAB.
O sargento brasileiro preso com 39 quilos de cocaína estava em um voo de apoio à delegação do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que deveria fazer escala na Espanha em sua viagem à reunião do G20, no Japão.