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O egípcio Mohamed Ahmed Ibrahim, investigado por suspeita de fazer parte da rede terrorista Al-Qaeda, se apresentou no início da tarde desta quinta-feira (15) à Polícia Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, para prestar depoimento. O advogado nega a relação de Mohamed com a Al-Qaeda e diz que ele é vítima de perseguição política.
A Polícia Federal norte-americana quer interrogá-lo para saber sobre o suposto papel que o egípcio desempenhou como agente e facilitador da Al-Qaeda. O FBI investiga se ele esteve envolvido no planejamento de ataques contra os Estados Unidos e no fornecimento de apoio material para Al-Qaeda depois de 2013.
O governo brasileiro confirmou que Mohamed entrou no Brasil em 2018, obteve autorização para residir no país e está em condição migratória regular. O advogado reforçou que Mohamed não representa nenhuma ameaça e que isso é resultado de uma perseguição política, porque ele é opositor ao atual governo do Egito.
“Dentro desse cenário, ele viu a necessidade de sair do país e procurar refúgio não só no Brasil. Ele passou pela Turquia, depois entrou legalmente no Brasil como permanece até hoje. Ele não teve nenhum vínculo com a Al-Qaeda e nenhum outro tipo de organização tida como terrorista”, afirmou o advogado Musslim Ronaldo Vaz na terça-feira (13).
O advogado disse também que Mohamed ficou assustado com a repercussão da história, mas está tranquilo. Ele não deu detalhes de como será o depoimento e se o FBI vai enviar perguntas, por exemplo. Mas afirmou que deve ser na sede da Polícia Federal no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos.