O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) disse nessa manhã (26), que a exclusão do apoio do PSL ao governo de Wilson Witzel (PSC) se deve aos planos de candidatura do governo à Presidência da República em 2022, porém não irá impor a saída dos parlamentares do governo. O senador deu a declaração em entrevista dada à Rádio Tupi. Atualmente Flávio é o presidente estadual do partido
“Ele está se colocando como um concorrente a uma reeleição do presidente atual, Jair Bolsonaro. Eu tive que tomar essa iniciativa como presidente estadual do PSL, não tem nada a ver com o presidente Jair Bolsonaro, é algo regional”, explicou.
Flávio ainda disse que vai se reunir com a bancada de deputados estaduais na sexta (27) e que os espaços que eles possuem no governo são “construções individuais”, mas que irão arcar com os “ônus e bônus” do julgamento dos eleitores.
“Não vou impor nada a ninguém e não vou expulsar ninguém por causa disso, mas é um momento de reflexão. Todos têm mérito de terem sido eleitos, mas é óbvio para todo mundo que eles tinham um cartão de visita importante na eleição que era serem do partido do Jair Bolsonaro”, disse o senador.
O filho do presidente lembrou que a maior bancada do PSL é do Rio de Janeiro, formada por 12 deputados estaduais e outros 12 federais. Ainda acusou Witzel de ser ingrato.
“Eu fico triste de, com oito meses de governo, estar discutindo esse assunto que é referente a daqui a três anos e meio. O governador botou na cabeça que quer ser presidente e ninguém tira. Tudo bem, é direito dele. Agora, ele está dando uma clara sinalização de ingratidão”, explicou.