O ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de liberdade de Danilo Cristiano Marques, preso na operação Spoofing, acusado de ter invadido celular de autoridades como o do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
Na sentença, o ministro aponta a “gravidade concreta das ações criminosas imputadas ao paciente, o que, em juízo preliminar, justifica a manutenção da segregação cautelar” e destaca que Danilo “tinha total conhecimento da prática delitiva e sua atuação não se restringia à ‘testa de ferro’, havendo indícios de sua participação direta nas fraudes bancárias e estelionatos praticados pelo bando”.
“Ao que parece, a prisão foi mantida pelo Tribunal em razão da gravidade concreta das ações criminosas imputadas ao paciente, o que, em juízo preliminar, justifica a manutenção da segregação cautelar, pois, segundo o decreto, tinha total conhecimento da prática delitiva e sua atuação não se restringia à ‘testa de ferro’, havendo indícios de sua participação direta nas fraudes bancárias e estelionatos praticados pelo bando”, diz o trecho da decisão.