Brasil

PF abre inquérito para apurar pagamentos de R$ 9 milhões da JBS para Wassef

A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar movimentações financeiras do advogado Frederick Wassef. A investigação se baseia em documento de inteligência do Coaf produzido em julho deste ano, que apontou que foi realizado pagamento de R$ 9 milhões da empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista (JBS) a Wassef no período de 2015 a 2019.

O relatório, revelado pela revista Crusoé, reúne informações bancárias envolvendo o advogado, seu escritório e uma empresa à qual é vinculado. As operações são consideradas suspeitas pelo Coaf.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O inquérito foi aberto após o Ministério Público enviar à Polícia Federal a documentação do Coaf.

Em agosto, Wassef negou que tenha feito tratativas com Aras, ou que tenha havido qualquer atuação sua junto ao grupo JBS. Eis a íntegra:

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Em resposta às recentes notícias que circulam utilizando o meu nome, venho informar que qualquer tema relacionado à JBS ou qualquer outro cliente do meu escritório, não foi tratado com o Procurador Geral da República, o excelentíssimo Sr. Dr. Augusto Aras. Dentro das minhas competências como advogado, não atuei junto a PGR em nome da JBS no final de 2019 conforme noticiado pela mídia.

É importante salientar ainda que o Presidente da República, Jair Bolsonaro, jamais ligou ou pediu para que o Procurador Geral da República, Dr. Augusto Aras, me atendesse.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Não é de hoje que se levantam mentiras utilizando o meu nome ao noticiar FAKE NEWS – notícias falsas – na mídia nacional com a clara intenção de disseminar confusão, causar dano e atacar a imagem e a idoneidade do Presidente da República. Sem mais no momento.”

Também em nota publicada em agosto, a JBS informou que Wassef não representa a empresa junto à PGR. Eis a íntegra:

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A JBS esclarece que o escritório de advocacia mencionado não representa nem se manifesta em nome da Companhia junto à PGR. A empresa informa que os serviços prestados pelo escritório tiveram como finalidade atuação em inquéritos na esfera policial e que esses serviços foram prestados e pagos mediante emissão de notas fiscais, sendo a última referente ao ano de 2019.

Os valores e detalhes do contrato são protegidos por sigilo legal. A Companhia mantém um processo de auditoria de fornecedores, os quais são submetidos a due diligence e à aprovação da área de Compliance, o que também se aplica ao caso em questão. Esse processo realizou, ao longo do ano passado, 9.486 análises de forma independente e sistêmica e os casos não conformes foram bloqueados.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A PGR afirmou, em nota, que Aras não participou de nenhuma articulação para tratar de eventual proposta de repactuação do acordo de colaboração premiada dos executivos da JBS com envolvimento do advogado Frederick Wassef.

“Todas as solicitações de audiência para tratar de assuntos jurídicos que chegam ao gabinete do PGR são direcionadas para os procuradores que atuam na respectiva matéria. O PGR dedica-se às áreas constitucional e cível perante o STF.”

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile