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O prefeito petista de Macapá Clécio Luís decretou nessa quinta-feira (05) estado de calamidade pública por 30 dias.
Dos 16 municípios do Amapá, 14 estão sem eletricidade desde a noite de terça-feira (03).
“Nós alteramos o decreto de calamidade pública em razão do apagão. Estava só para pandemia. Estamos tendo dificuldade de comprar outros tipos de insumos. Então o decreto de calamidade pública vai nos ajudar a resolver problemas nesses dias enquanto não se encontra solução definitiva do apagão“, disse Clécio Luís.
O petista assinou outro documento autorizando postos de combustíveis a funcionar 24 horas por dia. Por causa de medidas de prevenção contra a covid-19, os locais podiam ficar abertos de 6h até 22h.
A prefeitura disponibilizou 6 caminhões pipas. Dois serão usados para abastecer hospitais e UBSs e 4 para bairros da cidade, ainda não especificados. Como a água fornecida não é potável, deve ser usada apenas para afazeres domésticos e higiene pessoal.
A segurança nas ruas foi reforçada. As escolas e UBSs terão apoio da Guarda Civil Municipal. A Defesa Civil, assistência social e zeladoria urbana estão disponíveis em caso de novas chuvas.
Na terça-feira (03), incêndio atingiu uma subestação de Macapá e danificou 2 dos 3 transformadores. O 3º está em manutenção desde dezembro de 2019.
O dano nos equipamentos fez com que o abastecimento fosse interrompido nas linhas de transmissão Laranja/Macapá e nas usinas hidrelétricas Coaracy Nunes e Ferreira Gomes, que abastecem a região.
O ministro do Minas e Energia Bento Albuquerque disse na quinta-feira (05) que o restabelecimento de até 70% da carga de energia elétrica no Amapá deverá acontecer nesta sexta-feira.
O fornecimento de 100% da energia só será retomado em 15 dias, quando 1 segundo transformador chegará ao Estado. A segurança do sistema elétrico, porém, só estará estabelecida em 30 dias, quando o 3ª transformador for instalado.