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A Polícia Federal deflagrou, nesta segunda-feira (14/12) a Operação Carteira Fácil, com o objetivo de desarticular grupo criminoso que falsifica e comercializa diversos documentos públicos e privados, dentre eles certificados de ensinos fundamental, médio e superior, diplomas de cursos profissionalizantes e de capacitação (movimentação operacional de produtos perigosos, transporte de cargas e de pessoas, trabalho em altura, segurança do trabalho, atestados médicos, curso de porteiro) e carteiras do SESC/SENAC e SEST/SENAT.
Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária, bem como implementado sequestro de bens, todos decorrentes de decisão exarada pela 2ª Vara Criminal de Aracaju, em face de declínio de competência ocorrido em processo que tramitava na Justiça Federal.
A investigação teve início no ano de 2016, quando foi apresentada à Polícia Rodoviária Federal uma carteira falsa de curso de condutor de veículo de passageiros. A PRF então apresentou o condutor à Polícia Federal.
Durante as investigações, foi possível revelar a estrutura do grupo criminoso, sendo identificados o líder do grupo, que comercializa os documentos; o filho do líder, que o auxilia nos afazeres; e o dono de uma gráfica, que falsifica os documentos.
Os crimes investigados são os previstos nos artigos 288, 297 e 298 do Código Penal e 1º da Lei 9.613/98 (lavagem de dinheiro), cujas penas somadas podem totalizar, no patamar máximo, 21 anos de reclusão.
*Com informações de Polícia Federal (PF)