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Nesta terça-feira (15), o MPF (Ministério Público Federal) denunciou o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, o pastor Everaldo e o ex-secretário de Saúde do Rio Edmar Alves dos Santos por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro por intermédio de organização criminosa.
Outras 10 pessoas também foram alvos da denúncias, relativas às investigações da Operação Kickback, que ocorreu na amanhã de hoje com a autorização do ministro Benedito Gonçalves, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
De acordo com a denúncia, Witzel, usando o cargo de governador, solicitou, aceitou promessa e recebeu vantagens indevidas no valor de R$ 53 milhões, em ao menos 11 oportunidades. O esquema seria em conluio com pastor Everaldo, Edmar Santos e o empresário Edson da Silva Torres.
Os investigadores pedem uma indenização no valor mínimo de R$ 106,7 milhões, mais a condenação dos denunciados e a perda da função pública, em especial, para Witzel.
Em nota comunicado nesta terça, Witzel diz “que jamais compactuou com qualquer tipo de irregularidade ou recebeu vantagem ilícita em razão do cargo, e que foi ele quem determinou aos órgãos de controle do Estado o máximo empenho na apuração de todas as denúncias”.
“Witzel lamenta, mais uma vez, que o MPF siga norteando suas ações com base na mera palavra de delatores e criminosos confessos, que para se livrarem de seus crimes o estão acusando sem provas”, completa o texto.