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Fiocruz Oxigênio acabou hospitais Manaus
A situação em Manaus voltou a se agravar nas últimas horas, de acordo com relatos de administradores de hospitais e de profissionais que atuam no antedimento de pacientes de Covid-19. A informação é da Folha.
O pesquisador da Fiocruz-Amazônia Jesem Orellana afirma que tem recebido vídeos, áudios e relatos telefônicos de pessoas que atuam na linha de frente de unidades de saúde com informações dramáticas:
“Estão relatando efusivamente que o oxigênio acabou em instituições como o Hospital Universitário Getúlio Vargas e serviços de pronto atendimento, como o SPA José de Jesus Lins de Albuquerque. Há informações de que uma ala inteira de pacientes morreu sem ar”.
A informação de que a situação é crítica foi confirmada pelo reitor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Sylvio Puga, que administra o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV). De acordo com ele, doentes estão sendo transferidos para o Piauí.
“Acabou o oxigênio e os hospitais viraram câmaras de asfixia”, disse o pesquisador Jesem Orellana para a Folha de S.Paulo. “Os pacientes que conseguirem sobreviver, além de tudo, devem ficar com sequelas cerebrais permanentes”.
Segundo o G1, pacientes do Amazonas serão transferidos a outros estados para receber atendimento médico, pois o Estado está vivendo um colapso no sistema de saúde.
Profissionais da área de saúde afirmam que a situação é dramática e muitas pessoas ainda vão morrer já nas próximas horas por falta de assistência.
O representante do Ministério da Saúde Coronel Franco Duarte disse que “cinco ou seis” estados estão participando de um plano de cooperação com o Amazonas, que significa em fazer o transporte aéreo dos pacientes considerados na fase moderada.
Ontem (13), a Força Aérea Brasileira (FAB) transportou oito toneladas de equipamentos para Manaus (AM). O FAB 2856 decolou da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), às 16h10 (horário de Brasília), com destino a Ala 8, em Manaus (AM), onde pousou às 21h00, com material hospitalar, camas, cilindros de oxigênio, macas e barracas, totalizando 8.820 quilos de materiais que irão equipar o Hospital de Campanha (HCAMP).