Não colocar no seu currículo!
Apresentar um bom currículo para candidatar-se a uma vaga de emprego pode ser uma tarefa bem complicada. Alguns anexam fotos, outros inserem uma carta de apresentação no campo de texto do e-mail. Pode não ser do seu conhecimento, mas essas informações não são necessárias, a não ser que sejam solicitadas. A esse ponto, você deve saber o que incluir no CV, mas será que sabe o que não deve?
Recrutadores de emprego tem o costume de avaliar um enorme número de candidatos por dia – e informações desnecessárias podem fazer com que o recrutador perca o interesse e descarte o seu currículo. Sendo assim, devemos nos preocupar em ser diretos e possibilitar que nossas habilidades profissionais sejam vistas de forma rápida e apenas com um cruzar de olhos, para, assim, deixar uma boa impressão e obter a chance de ser selecionado.
Ou seja, excesso de dados pessoais, pretensão salarial, elogios vazios de sentido e até mesmo fotos em anexo são alguns pontos que você não deve incluir no CV.
A seguir, listamos dez coisas para não se colocar no currículo, e, assim acertar na estrutura do documento e ter uma apresentação adequada para passar no filtro inicial.
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E-mail pouco profissional
O e-mail é uma das partes mais cruciais ao submeter um currículo, por ser o processo mais comum na obtenção de uma vaga de emprego, na atualidade. Por isso, devemos nos atentar bastante à linguagem do texto de submissão, e evitar utilizar apelidos ou palavras de baixo calão. É essencial ter um e-mail sério e com a aparência mais profissional possível.
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Curriculum vitae como título
No passado, era comum colocar no início do currículo o título do arquivo escrito em letras garrafais: CURRICULUM VITAE. No entanto, o hábito foi abandonado ao longo dos anos. Atualmente, entende-se que o mais importante à princípio, é o nome do candidato, seguido por seus dados pessoais e demais informações profissionais.
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Informações pessoais
Esse é um erro muito comum. Informações demasiadamente íntimas são totalmente descartáveis, tais como a orientação sexual, o estado civil, a quantidade de filhos, números de identidade e CPF, e até mesmo o número da carteira de trabalho. Apesar terem sido importantes, um dia, atualmente essas informações se fazem totalmente desnecessárias e obsoletas.
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Foto
Outro erro comum é incluir a foto em seu currículo. Com exceção de casos em que é requerido por parte da empresa, a imagens são dispensáveis e devem ser descartadas. Descartar a foto do currículo prioriza as suas habilidades, ao invés da aparência. É importante, porém, lembrar que isso não é válido para o perfil do LinkedIn. É importante manter uma imagem profissional, pois os recrutadores geralmente passam por lá, durante a checagem de informações do currículo.
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Endereço
Incluir o seu endereço no currículo não é errado, mas se faz desnecessário. De fato, há empregadores que consideram o local onde o candidato mora como fator decisivo ao contratar, mas isso deve ser discutido em algum momento durante a entrevista, por exemplo. Já que um recrutador dificilmente deixaria de considerar um empregado pela falta do endereço no CV, incluir essa informação pode te prejudicar mais do que ajudar.
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Excesso de detalhes
Como já dito anteriormente, excesso de detalhes é prejudicial. Apesar de o currículo servir para mostrar as suas experiências de trabalho anteriores, o ideal é descrever empregos dos últimos cinco anos, desde que eles se encaixem no contexto da vaga que na qual você está buscando. Se uma experiência não agrega valor ao que você busca, então, essa informação não faz sentido algum para o recrutador.
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Objetivo
Ao se candidatar a uma vaga, fica implícito que seu objetivo é assumir aquele papel. Dessa maneira, adicionar essa informação ao currículo acabando ocupando um espaço que poderia estar preenchido por informações mais relevantes acerca de suas habilidades profissionais.
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Elogios genéricos
Descrever a si mesmo como alguém organizado, proativo, e que “agrega valor” são ótimos exemplos de elogios vazios de sentido. O currículo é um arquivo profissional, então deve ser sempre o mais objetivo possível. Características comportamentais são passíveis de julgamento e opiniões e devem ser trazidas à tona somente durante o processo seletivo e é o RH que vai concluir se você tem ou não essas características.
Uma pesquisa realizada em 2013 pela CareerBuilder, um dos maiores sites de vagas de emprego do mundo e o maior dos Estados Unidos, apontou quais as piores expressões para se usar em um CV e o percentual de vezes em que foram utilizadas nas amostras utilizadas.
As cinco mais usadas foram:
- Raça (38%)
- Lutador (27%)
- Pensar fora da caixa (26%)
- Sinergia (22%)
- Proativo (22%).
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Histórico escolar
O seu histórico escolar não conta pontos diante o recrutador – sendo assim, não se fazem necessárias no currículo. Apenas a universidade em que você é graduado e a data de conclusão de curso devem ser informadas, além de cursos que tenha realizado que agreguem valor à vaga que busca.
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Pretensão salarial
Algumas empresas ainda têm o hábito de solicitar o envio da pretensão salarial, mas, se não for solicitado, evite sempre. Essa questão só deverá ser discutida em uma eventual entrevista e deve ser evitada em um bom currículo.
Ir além do currículo
Para ir além do currículo, é sempre bom investir na criação um portfólio digital, onde você poderá mostrar os seus melhores trabalhos e habilidades profissionais, e, assim, convencer o recrutador das suas competências técnicas.
Mas, claro, deve prevalecer o bom senso: apenas trabalhos relevantes devem estar no portfólio, para o qual você pode incluir um link no currículo.
E, para finalizar, a dica mais importante de todas: é sempre bom cuidar das suas redes sociais, pois o recrutador geralmente dá uma olhada nelas, portanto, descarte tudo que possa prejudicar sua imagem profissional.
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