Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Um policial civil morreu após ser baleado num intenso tiroteio durante uma operação da corporação na Favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, nesta quinta-feira (06).
André Frias era da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) e chegou a ser levado para o Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, também na Zona Norte. Outros dois agentes também foram atingidos durante o confronto.
Uma pessoa ferida na comunidade — ainda não se sabe em que circunstâncias — foi levada para a unidade de saúde por policiais. Dois passageiros ficaram feridos na estação de Triagem do Metrô.
“Dois baleados, um no rosto outro na barriga, na estação de Triagem”, escreveu uma pessoa no Twitter.
Rafael Silva, de 33 anos, foi levado para o Salgado Filho, e Humberto Duarte, de 20, seguiu para ser socorrido no Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro.
De acordo com o MetrôRio, “dois clientes ficaram feridos, na altura da estação de Triagem, após o vidro de uma das composições aparentemente ser atingido por projétil vindo da área externa”. A concessionária informa que os dois foram imediatamente atendidos e que “o caso ainda está em apuração e novas informações serão passadas para a imprensa”.
A Linha 2 chegou a ter a circulação interrompida, mas já foi retomada, informou o MetrôRio. A SuperVia informou que, por causa do tiroteio no Jacarezinho, as partidas da Central do Brasil para Belford Roxo estão suspensas.
Os trens do ramal de Belford Roxo estão circulando apenas entre as estações Del Castilho e Belford Roxo. No ramal de Saracuruna, as composições transitam entre Bonsucesso e Gramacho e no trecho entre Gramacho e Saracuruna.
A concessionária destaca que “a todo momento, os passageiros estão sendo informados sobre a situação por meio do sistema de áudio dos trens e das estações”.
A operação da Polícia Civil no Jacarezinho mira a organização criminosa que atua na comunidade e que seria responsável por homicídios, roubos, sequestros de trens da SuperVia e o aliciamento de crianças para atuarem no tráfico local. A ação foi chamada de Exceptis e é coordenada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).