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A Polícia Civil investiga as causas e eventuais responsabilidades pelo incêndio que atingiu o galpão da Cinemateca Brasileira, na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo, no início da noite de quinta-feira (29). A Polícia Federal (PF) também irá apurar o caso, segundo a Secretaria Especial da Cultura, pasta do governo federal responsável por administrar o local.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), antes de ser atingido pelas chamas, o local estava regularizado e possuía certificação dos Bombeiros que atestou que o prédio possuía todas as condições de segurança contra incêndio e pânico, previstas na legislação.
“Após extinção total do fogo, o local, que possui Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), será vistoriado e periciado pelo Instituto de Criminalística (IC) e a Polícia Civil prosseguirá com as investigações para esclarecer as causas do incêndio”, informa trecho da nota da Secretaria da Segurança Pública. A investigação da polícia paulista será feita pelo 91º Distrito Policial (DP).
Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo começou em um ar-condicionado de uma das salas de acervo histórico de filmes que fica no primeiro andar. O aparelho passava por uma manutenção feita por empresa terceirizada contratada. Uma faísca teria dado início ao fogo, e a equipe não conseguiu controlá-lo.
A Secretaria Especial de Cultura informou por nota ‘lamentar profundamente’ o episódio. O mesmo galpão já foi atingido por enchentes em 2020.
Até a última atualização desta reportagem a Cinemateca não havia informado o que foi destruído pelas chamas. No prédio, ficavam gravados 1 milhão de documentos da antiga Embrafilme, como roteiros, artigos em papel, cópias de filmes e documentos antigos.
Alguns tinham mais de 100 anos e seriam usados na montagem de um museu sobre o cinema brasileiro.