Na madrugada da terça-feira (24), a estátua de Pedro Álvares Cabral, na Glória, Zona Sul do Rio, foi alvo de um ato de vandalismo por um movimento indígena, em protesto contra o ‘marco temporal’ que deve ser julgada hoje no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).
Um boletim de ocorrência foi registrado contra o ato de vandalismo pela Secretaria Municipal de Conservação do Rio. A Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Conservação, começou o trabalho de limpeza da estátua e está avaliando a extensão dos danos causados pelo fogo.
Os ministros vão julgar se cabe ou não aplicar sobre as demarcações novas, ou em andamento a regra do marco temporal, uma espécie de linha de corte. A medida é defendida por ruralistas e criticada pelos povos originários.
ATENÇÃO! ATENÇÃO!
Na madrugada dia 24/08, às 3h da manhã, mais um monumento escravocrata e genocida foi incendiado.
Queimamos a estátua de Cabral para destruir tudo que ele simboliza ainda nos dias atuais, em protesto contra o Marco Temporal e o genocídio indígena continuado. pic.twitter.com/oA53zeloHw
— MARCO TEMPORAL NÃO! (@urucumirim) August 24, 2021