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Neste sábado (4), o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, recomendou à Secretaria Estadual de Segurança Pública até o uso da força, caso necessário, para proibir manifestações de policiais militares no 7 de Setembro.
“Determine aos Senhores Comandantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar que adotem todas as medidas que lhes são ofertadas pela legislação vigente para prevenir, buscar, e se for o caso, fazer cessar, inclusive por meio da força, qualquer forma de atos/manifestações promovidas e/ou integradas por policiais militares estaduais em atividade, de serviço ou não, inclusive utilizando-se dos meios dispostos pelo Estado de São Paulo para a consecução do serviço ostensivo, no contexto de atos alusivos a manifestações político-partidárias de qualquer natureza”, escreveu o procurador-geral em documento.
O documento foi enviado logo após o presidente Jair Bolsonaro defender a participação de policiais militares nos atos, durante discurso na CPAC Brasil, maior evento conservado do mundo realizada em Brasília.
“Repudia a ação de grupos armados, civis ou militares, que se reúnam com o objetivo de promover a ruptura da ordem constitucional vigente e do Estado Democrático, concebendo tais práticas como crimes inafiançáveis e imprescritíveis”, escreveu Mario Sarrubbo.