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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está investigando dois casos suspeitos do mal da vaca louca em moradores da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro (RJ). Os dois pacientes estão internados, em isolamento, no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), em Manguinhos, na Zona Norte do Rio.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou que um reside em Belford Roxo, e o outro, em Duque de Caxias. A Fiocruz não disse se são mulheres ou homens, há quanto tempo estão internados, nem onde ocorreu a suposta contaminação.
A Prefetura de Caxias, entretanto, afirmou que o paciente atendido na cidade é um homem de 55 anos de idade.
Em nota nesta quinta-feira (11), a Fundação confirmou que “o INI/Fiocruz recebeu dois pacientes com suspeita de encefalopatia espongiforme bovina, popularmente conhecida como ‘Doença da Vaca Louca’. Ambos estão internados no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 do INI”.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Caxias, o paciente acompanhado no município apresentou sintomas de demência e ataxia (perda ou irregularidade da coordenação muscular).
“Ao receber a notificação da Secretaria Estadual de Saúde uma equipe do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da SMS/DC esteve na residência do paciente para proceder a investigação do caso e monitoramento. Neste momento, o caso está sendo classificado com a forma clínica de esporádico, não tendo sido registrado, até o momento, a fonte de contaminação. O paciente segue internado e sob os cuidados da Fiocruz”, disse o órgão.
A doença da vaca louca ficou conhecida nos anos 80 e 90 depois que um surto no Reino Unido fez com que milhões de cabeças de gado fossem abatidas.
O mal da vaca louca é uma doença cerebral, degenerativa, fatal, que afeta gado e pode infectar humanos se houver o consumo de carne contaminada.