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Um policial civil foi preso após atirar contra um caminhoneiro, de 39 anos, durante uma apresentação do rapper Matuê em Santos, no litoral de São Paulo (SP), na madrugada de domingo (08).
A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) na manhã desta segunda-feira (09), após o encerramento da ocorrência.
Em nota, a pasta afirma que o disparo foi feito por um fotógrafo policial, de 36 anos. A vítima foi baleada depois de se envolver em uma discussão com o policial durante uma apresentação musical em uma casa de shows.
O caminhoneiro foi encaminhado à Santa Casa de Santos por volta de 5h, onde permanece internado. A vítima foi socorrida por populares ao hospital e passou por cirurgia.
O fotógrafo foi encaminhado à 6ª Corregedoria Auxiliar de Santos, onde o caso foi registrado e segue em investigação. Foram solicitados exames periciais ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML).
Conforme a SSP, os demais detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial.
Em nota, a Santa Casa de Santos afirmou que não tem autorização para dar maiores informações sobre o caso.
Leia na íntegra a nota Jota Music Eventos, organizadora do show:
“Gostaríamos de informar a todos que no momento estamos esclarecendo os fatos perante as autoridades policiais, recolhendo informações para levar aos mesmos. Ao serem apuradas e concluídas as investigações, traremos à tona o ocorrido. Portanto, não conseguimos dar muitas informações. Importante esclarecer que a casa tinha alvará de funcionamento e os requisitos necessários. Saliente-se que em pouco tempo realizamos a evacuação total da casa, junto a saídas de emergência. A ambulância (UTI móvel) contratada para permanecer no local prestou os primeiros-socorros e em poucos minutos a vítima já estava no hospital. Os bombeiros e os enfermeiros que estavam na casa orientaram todos e realizou os primeiros procedimentos com a vítima. Os seguranças agiram no momento do disparo e estavam todos capacitados para o trabalho e em grande quantidade. Os disparos vieram, provavelmente, de uma possível briga envolvendo um policial que estava na condição de frequentador do evento, porém não podemos dar mais informações por ainda estarem sendo apurados os fatos, mas a casa e o evento estavam com segurança, bombeiro, enfermeiro, UTI móvel e tudo para garantir um evento tranquilo porém por Lei não podemos impedir um policial de entrar armado. Ficamos à disposição para maiores esclarecimentos e continuaremos contribuindo com as autoridades para obter a mais rápida apuração e solução do caso”.