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Concessões de refúgio no Brasil caíram de 26 mil para 3 mil, diz governo

Na tarde desta segunda-feira (20), o Governo Federal informou que o Brasil analisou no ano passado 70.933 mil pedidos de refúgio e que 3.086 foram concedidos, o que equivale a 4,3% do total.

Os dados foram divulgados pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), vinculado ao Ministério da Justiça, e constam do relatório “Refúgio em Números”.

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De acordo com os dados oficiais do Conare, na comparação com 2020, houve aumento no número de análises e queda no número de concessões. Isso porque, no ano retrasado, foram analisados 63.790 pedidos de refúgio e concedidos 26.577.

A Lei 9.474/1997 diz que podem ser reconhecidas como refugiadas no Brasil as pessoas que se encontram fora de seu país de origem devido a temores de perseguição relacionados à questões de raça, religião, nacionalidade, pertencimento a um grupo social específico ou opinião política.

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Segundo o relatório, os estrangeiros que mais obtiveram em 2021 no Brasil o reconhecimento da condição de refugiados são de:

  • Cuba;
  • Venezuela;
  • Síria.

De acordo com o Conare, dos 70.933 pedidos de refúgio analisados em 2021:

  • 67.141 foram rejeitados sem que o mérito fosse analisado (o principal motivo, segundo o governo, foi a ausência dos solicitantes à entrevista de refúgio e sem justificativa);
  • 50,4% dos refúgios foram concedidos a crianças e adolescentes de 5 a 14 anos.

Os principais argumentos aceitos pelo governo foram:

  • “Opinião Política”: 46,9%;
  • “Grave e generalizada Violação dos Direitos Humanos”: 31,5%;
  • “Grupo Social”: 12,9%;
  • “Religião”: 3,5%.
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