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Uma criança de 11 anos, grávida de gêmeos, passou por um aborto legal na maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina (PI). A menina foi estuprada pelo próprio padrasto, de 35 anos, e já estava com 12 semanas de gestação.
O Ministério Público preferiu não informou se o procedimento aconteceu nesta sexta-feira (24) ou ainda na quinta (23).
Segundo o g1, a menina está bem fisicamente e se recupera bem após o procedimento. Ainda de acordo com o veículo a criança passará por acompanhamento psicológico.
A autorização saiu nesta quinta-feira (23). O caso é acompanhado pelo Conselho Tutelar de Tanque do Piauí.
Ao g1, delegado Felipe Andrade, responsável pela investigação, disse que o suspeito estava com a mãe da criança havia um ano. Ele aproveitava a ausência da companheira para abusar da menina.
Exames realizado na criança comprovaram a conjunção canal e a Polícia Civil indiciou o padrasto pelo estupro de vulnerável. Diante das provas, a Justiça decretou a prisão preventiva do estuprador, que foi cumprida no dia 4 de junho em Tanque do Piauí.
Ele encontra-se preso na Cadeia Pública de Altos e o Ministério Público já ofereceu à Justiça a denúncia contra ele. “Esperamos que esse caso seja julgado em até 60 dias”, disse o promotor.
O aborto acontece na mesma semana em que o Ministério Público Federal (MPF) informou nesta quinta-feira (23) que a menina de 11 anos, grávida de 29 semanas vítima de estupro, abortou o bebê. O procedimento de interrupção da gravidez foi realizado na quarta-feira 22 no Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina.
A interrupção da gravidez de 29 semanas foi criticada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, e elogiada pela oposição.