Garimpeiros pagaram propina no interior da secretaria municipal de Meio Ambiente de Jutaí, no Amazonas (AM), para manterem a prática ilegal na região. A descoberta foi feita durante investigação da Polícia Federal (PF).
De acordo com a organização, a propina era paga em ouro ou dinheiro. O grupo acreditava que assim manteria a fiscalização afastada.
Segundo investigações da PF, alguns garimpeiros queriam pagar propina ao prefeito Pedro Macario Barboza enquanto outros destinavam o pagamento à secretaria de Meio Ambiente.
A descoberta aconteceu durante as investigações da operação Uiara III, deflagrada na manhã desta quarta-feira (20), no Amazonas.
De acordo com o site g1, a irmã do prefeito foi presa em flagrante, nesta manhã, por estar de posse de ouro e R$ 40 mil em dinheiro. O prefeito de Jutaí, Pedro Macario Barboza, deve ser afastado por decisão da Justiça.
A PF suspeita que Barboza tenha a sua própria draga para retirar ouro do rio e lucrar com o garimpo ilegal.
Em novembro de 2021, o prefeito foi preso pela polícia com 200 gramas de ouro no aeroporto de Tefé quando tentava embarcar com destino a Manaus.
Segundo a PF, toda a atividade de extração de minério na região é ilegal.