Na segunda-feira (29), a Polícia Civil de São Paulo prendeu, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, uma mulher trans de 49 anos suspeita de ter matado o amigo, assumido a identidade dele e tomado posse dos bens da vítima. Ela também é suspeita de tentar queimar e depois esconder o corpo do modelo Marcelo do Lago Limeira, de 52 anos.
Segundo a investigação, após o crime, a cabeleireira e maquiadora Maryana Elisa Rimes Paulo teria movimentado cerca de R$ 1 milhão do patrimônio de, por mais de um ano. Um suposto comparsa dela está foragido.
De acordo com a polícia, Maryana Elisa Rimes Paulo teria conhecido a vítma em festas. Os policiais descobriram que o homem vivia sozinho e tinha começado o processo para fazer a transição de gênero, porque também queria ser reconhecido como mulher.
“A mariana se ressentia muito porque ela acreditava que após a cirurgia de transição de gênero, o Marcelo ficaria uma mulher mais atraente, mais bonita do que ela própria”, diz delegado Cristiano Luiz Sacrini ao SBT.
A polícia disse ainda que durante a recuperação, Mariana se mudou para a casa dele. Ela misturou diversos comprimidos para dormir em uma bebida e Marcelo morreu envenenado. A parte seguinte do plano macabro foi dar um sumiço no corpo. Com a ajuda de um amigo, Ronaldo Bertolini, Mariana alugou uma chácara em Campo Limpo Paulista, no interior de SP, para queimar o corpo.
“A ideia não deu certo porque eles não tinham material combustível suficiente. Eles tentam colocar o corpo na churrasqueira do imóvel e a churrasqueira quebra. Eles tentam enterrar o cadáver, porem não da certo porque, segundo eles, a terra é muito compacta”, disse o delegado.
Maryana Elisa Rimes foi presa pela polícia. Ronaldo, que a ajudou no crime, segundo a investigação, teve a prisão decretada pela Justiça. Como Ronaldo Bertolini, não foi encontrado, passou a ser procurado como foragido.