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Os noticiários mundo afora nunca deram destaque merecido às atrocidades que estão acontecendo no Brasil desde meados de 2019. A mídia internacional está em total sintonia com a grande imprensa brasileira. A rede de desinformação mundial está empenhada em inverter a ordem dos acontecimentos e criminalizar as vítimas do novo regime tupiniquim.
Poucos se atrevem a noticiar a realidade. Até mesmo a emissora conservadora Fox News esbarra, vez ou outra, em algumas narrativas distorcidas pela esquerda americana. Os raros jornalistas que, por ímpeto da profissão, decidem descrever o cenário brasileiro como ele é, são massacrados imediatamente pela militância globalista. O exemplo mais recente é o do norte-americano Glenn Greenwald, esquerdista convicto que se incomodou com as recentes decisões do ministro Alexandre de Moraes e resolveu, para a surpresa de todos, defender a liberdade de expressão dos brasileiros. Entretanto, Greenwald é gota no oceano. O mundo ainda não sabe que o Brasil cubanizou.
A informação que chega aos espectadores estrangeiros é simplesmente mentirosa ou distorcida. Enquanto os presos políticos brasileiros são ignorados ou viram notas de rodapé rotulados de criminosos, figurazinhas controversas como a globalista Greta Thunberg, ganham destaque como salvadoras do mundo.
Cubanizamos em silêncio ao longo de três ou quatro anos. O planeta não ouviu os gritos de socorro vindos daqui. Tudo aconteceu entre quatro paredes.
Na última terça-feira (24) o ditador de Cuba, Miguel Diáz–Canel, publicou uma foto em que aparece sorridente ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva após uma descontraída reunião entre os líderes de esquerda. O recado que a imagem transmitiu ao mundo e, principalmente, aos brasileiros foi: não há divergências entre o governo brasileiro e as ditaduras comunistas estabelecidas ao redor do globo.
A simbiose entre Lula, Diáz–Canel, Maduro, Fernández, Xi Jinping, Boric e outros companheiros vermelhos é visível. Essa união maligna tem potencial para gerar uma catástrofe global. Ora, se a tão sonhada integração latino-americana sair do papel — e tudo indica que sairá em breve — poderemos experimentar nos próximos anos algo parecido com a extinta União Soviética. É essa possibilidade que move o Foro de São Paulo desde a sua fundação, em 1990, e não há nenhuma razão para acharmos que esse plano será esquecido ou abandonado.
Cuba e Brasil prendem jornalistas e opositores
O homem sorridente ao lado de Lula tem seguido à risca os ensinamentos de seus antecessores Fidel Castro e Raúl Castro. Miguel Diáz–Canel assumiu a difícil missão de manter o povo cubano escravo de uma ditadura comunista. O resultado da sua gestão não poderia ser mais satisfatório aos olhos tiranos da família Castro. Diáz–Canel conseguiu manter o alto padrão totalitário. Em 2021, sob seu regime, o jornalista Orelvys Cabrera foi preso e ficou por mais de um mês encarcerado por participar de protestos contra o regime cubano.
Em entrevista ao Jornal da Record, Cabrera relatou que, na prisão, as condições eram desumanas. “Era desesperador. Fiquei 33 dias em uma cela muito pequena, sem oxigênio. Havia outros dez homens lá dentro, havia pessoas que testaram positivo para o coronavírus. Não tinha nenhuma assistência médica.”
O repórter cubano Lázaro Yuri Valle Roca também foi preso, no mesmo ano, e condenado a 15 anos de prisão por sua cobertura jornalística. Valle Roca foi sentenciado com outros três opositores da ditadura, condenados a sete anos de prisão, acusados de “propaganda inimiga de caráter continuado” e “propaganda inimiga” contra o regime cubano.
Casos de perseguição política como os de Valle Roca e Cabrera são rotineiros na ilha comunista. No Brasil, a lista de profissionais da comunicação vítimas de censura e perseguição ideológica cresce desenfreada desde a abertura do “Inquérito das Fake News”.
Um dos casos mais famosos é o do jornalista Allan dos Santos, dono do Canal Terça Livre, que se tornou a maior mídia conservadora da América Latina. Asilado nos Estados Unidos desde 2020, pouco antes de ter sua prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, o comunicador, que está longe de sua esposa e filhos desde então, dedica-se a fazer oposição à esquerda e denunciar as arbitrariedades do judiciário brasileiro.
Jackson Vieira Rangel, jornalista de Cachoeiro de Itapemirim (ES), foi preso no final do ano passado, a mando de Moraes, durante uma operação da Polícia Federal que cumpriu 23 mandados de busca e apreensão e 4 de prisão. O repórter, que trabalhava em um jornal tradicional do Estado, foi acusado de “incitar o ódio” em seus textos.
O radialista Roque Saldanha, de Governador Valadares (MG), também foi parar na cadeia por suas publicações nas redes sociais. Opositor do governo Lula, Saldanha foi acusado de “tentativa de golpe, ameaça, perseguição, incitação ao crime, associação criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito”.
A cubanização do Brasil já é uma realidade. Seguimos em direção ao precipício socialista sob a batuta de Lula. O maestro desequilibrado rege uma orquestra fúnebre que seria trilha sonora dos piores filmes de terror que já assistimos.