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O governador Ronaldo Caiado (UB) disse, em entrevista coletiva realizada na quinta-feira (23), em Goiânia, que tais visitas não serão liberadas no estado. A declaração ocorreu após a Justiça de Goiás expedir uma liminar que suspende a lei que proibia visitas íntimas em presídios de Goiás.
“Não podemos inverter os valores. Vamos construir um quarto de motel ou vamos fazer prisão?” questionou o governador de Goiás.
“Visitas intimas sempre serviram para ser porta voz para mandar matar alguém, mandar fazer o tráfico de uma região para outra, cobrar dúvidas entre eles e assassinar as autoridades, principalmente da área de segurança”, disse o governador.
De acordo com Caiado, a visita íntima não configura um direito, mas uma “regalia”. E que desde que assumiu o Estado, em 2019, tem realizado uma série de investimentos para garantir os direitos da população privada de liberdade.
“Construímos, ampliamos e reformamos [unidades prisionais], implantamos serviço médico, psicológico, oportunidade de emprego para ampliar o atendimento ao cidadão que está preso”, disse.
Durante a entrevista, o diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires, explicou que a portaria seguida atualmente pelo Estado regulamenta as modalidades de visita, o que não inclui as íntimas.
“Hoje temos as presenciais, em parlatórios, espaços de convivência familiar. Todos são monitorados com a presença do policial penal. Também existem as visitas de modo virtual, concedendo o direito àquelas pessoas que residem longe e não possuem capacidade de se deslocarem até a unidade prisional”, argumentou.