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Nesta sexta-feira (24), os conselheiros do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como Banco dos Brics, elegeram a ex-presidente brasileira Dilma Rousseff (PT) como nova mandatária da instituição. No perfil da petista, o Banco Brics não menciona o processo de impeachment da petista em 2016.
Na ocasião, o processo foi aprovado na Câmara dos Deputados por 367 a favor, contra 137. No Senado, 61 parlamentares também votaram a favor do afastamento da ex-presidente. Apenas 20 senadores votaram contra.
Eis a nota do NBB na íntegra:
Em 24 de março de 2023, a Assembleia de governadores do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) elegeu por unanimidade a Sra. Dilma Vana Rousseff como presidente do banco, com efeito imediato, em plena conformidade com os Artigos de Acordo do Novo Banco de Desenvolvimento e os procedimentos da eleição do presidente.
A economista Dilma Rousseff foi eleita presidente da República Federativa do Brasil por dois mandatos consecutivos. Anteriormente, nos dois primeiros governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela foi ministra de Minas e Energia e ministra-chefe da Casa Civil, cargo que ocupou até 2010. Durante este período, presidiu o Conselho de Administração da Petrobras, a maior e mais importante empresa brasileira.
Como presidente do Brasil, Dilma Rousseff concentrou sua agenda em garantir a estabilidade econômica do país e a criação de empregos. Além disso, durante seu governo, a luta contra a pobreza foi priorizada, e os programas sociais iniciados sob os mandatos do presidente Lula da Silva foram ampliados e reconhecidos internacionalmente. Como resultado de um dos mais extensos processos de redução da pobreza na história do país, o Brasil foi retirado do Mapa da Fome da ONU.
Internacionalmente, ela promoveu o respeito pela soberania de todas as nações e a defesa do multilateralismo, do desenvolvimento sustentável, dos direitos humanos e da paz. Sob seu governo, o Brasil esteve presente em todos os fóruns internacionais de proteção climática e ambiental, culminando com a participação decisiva na realização do Acordo de Paris.
Dilma Rousseff ampliou significativamente a cooperação com vários países da América Latina, África, Oriente Médio e Ásia. Em julho de 2014, ela participou com os países BRICS da criação do Novo Banco de Desenvolvimento e do Arranjo de Reserva Contingente.