Em Assembleia na última sexta-feira (5), os professores da rede pública do Distrito Federal decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. O governador Ibaneis Rocha, disse que “não adianta o sindicato pedir aquilo que o governo não tem condições de conceder”. Ibaneis disse ainda que a greve “não faz o menor sentido”. As declarações foram dadas durante entrevista coletiva na abertura da Semana Nacional do Registro Civil, nesta segunda-feira (8).
“Não adianta o sindicato pedir aquilo que o governo não tem condições de conceder, que não vão conseguir levar”, disse Ibaneis.
“Todas as portas estiveram abertas, eles foram recebidos por várias vezes pelo secretário (de Planejamento, Orçamento e Administração) Ney Ferraz e pelo secretário Gustavo (do Vale Rocha, da Casa Civil)”, prossegue o governador.
“Então, as negociações estavam em pleno andamento e elas continuarão a partir do momento em que o sindicato saia dessa radicalização e coloque os alunos novamente nas salas de aula e reconheça que está causando um grande prejuízo à sociedade do Distrito Federal, acrescenta Ibaneis.
Neste domingo (7), o desembargador Roberto Freitas Filho, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDF), declarou a greve ilegal.
A decisão menciona o imediato retorno ao trabalho de todos os profissionais, sob pena de multa diária de R$ 300 mil. No entanto, o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) divulgou que ainda não foi notificado judicialmente da decisão e marcou assembleia geral da categoria para quinta-feira (11). Os profissionais reivindicam reestruturação de carreira e recomposição salarial.