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Durante a invasão ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) em janeiro deste ano, foi constatado que um grupo de policiais militares do Distrito Federal se escondeu no banheiro enquanto agentes da Polícia Judicial tentavam conter os atos de vandalismo dentro do plenário da Corte. Segundo informações divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, o custo dos danos causados pelos vândalos foi estimado em R$ 11,4 milhões, com base em documentos compartilhados pelo STF com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. O valor não inclui 112 itens de valor inestimável, como um lustre de cristal do século XIX, que foi quebrado e não pôde ser restaurado.
Ainda conforme o veículo, durante o ataque contra o patrimônio público, algumas partes foram gravadas pelas câmeras de segurança do circuito interno do STF. No entanto, os vândalos perceberam que estavam sendo filmados e também danificaram essas câmeras. As imagens capturaram o momento em que os agentes de segurança da PMDF se refugiaram no banheiro para se proteger dos agressores. O Estadão fez uma solicitação à Corte para obter os vídeos completos, mas o pedido foi negado sob a justificativa de que as imagens são consideradas reservadas e não podem ser compartilhadas com terceiros. Fontes informaram que a corregedoria da PM abriu investigações internas para apurar a conduta dos policiais envolvidos na ação.
Em 8 de janeiro, um total de 54 policiais judiciais foi designado para lidar com possíveis ameaças durante as manifestações. Sua responsabilidade é proteger o patrimônio da Justiça e eles só podem atuar dentro dos limites do tribunal. Após a invasão, 21 agentes de outros tribunais foram deslocados para o STF, a fim de reforçar a segurança. Enquanto os policiais judiciais protegem a área do tribunal, a responsabilidade de impedir que qualquer manifestante se aproxime dos prédios públicos cabe à PMDF.