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O brutal assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, aos 30 anos, enquanto patrulhava uma comunidade no Guarujá, litoral de São Paulo, deixou uma marca indelével em sua família. O tiro certeiro de um criminoso tirou-lhe a vida e deixou uma esposa devastada e um filho de apenas 2 anos órfão.
Conforme esperado em casos assim, a resposta da polícia militar foi imediata e intensa. Uma operação na Baixada Santista resultou na morte de pelo menos 10 suspeitos, sendo que o indivíduo apontado como responsável pelo disparo fatal se entregou, clamando pelo “fim da matança”. Infelizmente, o embate não se restringiu apenas àqueles que cometeram o crime, mas também àqueles que, no cumprimento do dever, responderam com firmeza.
Apesar de ser um caso chocante, os representantes do governo de Luís Inácio só se manifestaram após a operação da polícia em resposta ao assassinato de Patrick. No dia da morte do soldado, podia-se ouvir uma agulha caindo no chão, silêncio total no Planalto. Foi só quando a polícia decidiu caçar os criminosos que o burburinho começou.
Mais do que depressa, o ministro da Justiça Flavio Dino veio a público dizer que a ação teria sido “desproporcional”. Por sua vez, Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, afirmou que “é preciso ter um limite”.
“É preciso um limite para as coisas. Então, eu acho que o limite para isso é o respeito aos direitos humanos, seja para os agentes da segurança pública, seja para a população dos territórios onde a polícia atua”.
Curiosamente, nenhum apelo por “limites” foi feito aos criminosos. Pelo contrário, eles se sentem ainda mais confiantes após os decretos de Lula, que dificultaram, ainda mais, o acesso da população às armas. Convictos novamente de que podem barbarizar o povo sem enfrentar qualquer reação.
Agora quem será investigada será a polícia, não os criminosos. O poste novamente urina no cão.
Em nota divulgada nesta segunda (31), o Ministério Público de São Paulo informou que o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, designou três promotores de Justiça da Baixada Santista para, ao lado do Gaesp instaurar um procedimento para analisar a legalidade das ações da Operação Escudo.
Portanto, se há desproporcionalidade, Flavio Dino, é na forma como bandidos da pior estirpe são tratados pelo nosso Estado bandidólatra, que favorece os criminosos em detrimento das vítimas e das pessoas honestas deste país. O Brasil, de fato, enfrenta questões de desproporção. A ideologia maligna que acaricia o marginal e menospreza o trabalhador ceifa vidas diariamente, enquanto a mídia, conivente, ecoa a falida narrativa marxista do oprimido que se rebela contra o opressor, sutilmente legitimando a criminalidade como forma de revolução social.
A desproporcionalidade também se manifesta no tratamento do Supremo Tribunal Federal em relação àqueles que se opõem à tirania estabelecida neste país. As prisões, a censura, a perseguição e o assassinato de reputação dos “inimigos da ditadura” são, inegavelmente, desproporcionais.
A ROTA fez o seu trabalho como deveria ter sido feito. Ninguém conseguirá trazer o soldado Patrick de volta para sua esposa, ninguém tem o poder de dar ao policial a chance de abraçar seu filho pequeno uma última vez. Contudo, ao menos temporariamente, a justiça foi feita.
Resta saber por quanto tempo o homem acusado de assassinar o soldado Patrick ficará atrás das grades. Se considerarmos o histórico da justiça, ou melhor, da falta dela em nosso país, infelizmente, o responsável estará livre em pouco tempo, pronto para fazer novas vítimas e devastar outras famílias.
Neste Brasil desproporcional, assassinos — como o que matou Patrick — recebem tratamento mais digno do que conservadores presos por suas opiniões, exilados ou censurados. Esse grupo é considerado “sub-humano” e não é visto como merecedor dos direitos humanos amplamente garantidos aos camaradas vermelhos e à classe revolucionária.
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