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A Polícia Civil e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) identificaram a empresa Burn Indústria e Comércio Ltda, de Queimados, na Baixada Fluminense, como responsável pelo despejo irregular de detritos industriais que provocou a paralisação da captação de água na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu, na última segunda-feira (28).
A empresa será multada e pode ser interditada. A multa pode chegar a R$ 50 milhões, dependendo dos agravantes.
Resquícios da mesma espuma que foi despejada no Guandu foram encontrados na Burn. De acordo com o vice-governador do Rio, Thiago Pampolha, a indústria não tinha licença para jogar afluentes no corpo hídrico.
“Nós vamos usar todos os agravantes que fizerem sentido para que a gente possa punir de forma exemplar, na medida e na proporção que o caso exige, sem cometer injustiças, mas dando o exemplo. O estado do Rio não pode aceitar esse tipo de crime ambiental de forma pacífica, precisamos realmente aqui de muita energia do estado”, disse o vice-governador.
A Burn informou que não tem relação com a poluição e que está colaborando com as investigações. A empresa diz que opera com tecnologia de ponta e tem todas as licenças necessárias.
