O jurista José Gregori, ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso, morreu neste domingo (3), em São Paulo, aos 92 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, mas a causa da morte não foi divulgada.
O velório acontecerá nesta segunda-feira (4), no Funeral Home, localizado na região da Avenida Paulista, em São Paulo, das 8h às 14h.
Gregori nasceu em São Paulo em 1931 e formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) em 1950. Iniciou sua carreira política em 1962, como secretário particular do Ministério da Fazenda. Em 1983, foi eleito deputado estadual por São Paulo pelo PMDB.
Em 1985, foi nomeado secretário de Estado no governo de Franco Montoro, em São Paulo. Em 1988, assumiu o cargo de chefe de gabinete do Ministério da Reforma Agrária, cargo que também ocupou nos ministérios da Previdência Social, Economia, Fazenda e Planejamento.
Em 1997, foi nomeado Secretário Nacional de Direitos Humanos, cargo que ocupou até 2000. Em 2000, assumiu o Ministério da Justiça, cargo que ocupou até 2001.
Gregori era filiado ao PSDB e foi um dos principais nomes do partido na área jurídica. Ele foi um defensor da democracia e dos direitos humanos.
O presidente estadual do PSDB de São Paulo, Marco Vinholi, lamentou a morte de José Gregori em mensagem publicada nas redes sociais. “É com grande pesar que recebemos a notícia do falecimento do nosso amigo e companheiro José Gregori. Ele foi um grande jurista e político, que dedicou sua vida ao Brasil”, disse Vinholi.