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Na manhã desta quinta-feira (12), a operação nas linhas 1-Azul e 15-Prata do Metrô de São Paulo foi paralisada por conta de um protesto de funcionários contra exigências aplicadas pela empresa.
Essas linhas chegaram a operar com velocidade reduzida mas, por volta das 11h45, os passageiros foram orientados a procurar pelos ônibus do sistema Paese e as estações foram fechadas.
Já a Linha 2-Verde segue com acúmulo de passageiros nas estações e, de acordo com o Metrô, operando com velocidade reduzida.
O Metrô disse em nota ter sido surpreendido pela paralisação, que impacta o funcionamento regular das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, administradas pelo Metrô.
Ainda segundo a empresa, a ação é um protesto contra uma advertência dada pelo Metrô a 5 operadores de trem “em virtude da negativa reiterada destes cinco profissionais de desempenhar as suas atribuições”.
De acordo com o Metrô, os trabalhadores se negam a participar da formação e da aula prática ofertada a outros empregados que estão sendo treinados para a função de operação de trem, procedimentos que fazem parte da rotina dos metroviários.
“Vale ressaltar que a advertência não implica em suspensão ou demissão e que não há sequer impactos na remuneração. A advertência, por ora, cumpre apenas o seu papel de dar aos funcionários a oportunidade para que corrijam a conduta faltosa”, diz a nota do Metrô.
O Metrô ainda afirma que estuda medidas legais que podem ser tomadas por conta de uma paralisação que prejudica a população sem aviso prévio.
Servidores da CPTM, do Metrô e da Sabesp entraram em greve no dia 3 de outubro em protesto contra os planos de privatização das companhias por parte do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).