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O governo de São Paulo começou a contratar vigilantes desarmados para trabalhar em escolas estaduais selecionadas. O objetivo é aumentar a segurança nas instituições de ensino, após dois ataques a tiros em menos de um mês.
Até o momento, 774 agentes foram contratados e já estão trabalhando em escolas da Região Metropolitana. Ao todo, o estado pretende contratar mil vigilantes.
A medida foi anunciada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em abril, após uma professora ser morta e quatro pessoas ficarem feridas em um ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Zona Sul da capital paulista.
Os vigilantes serão contratados por uma empresa privada e vão trabalhar desarmados. Eles serão responsáveis por circular dentro das escolas e avisar a direção sobre qualquer ocorrência.
A seleção das escolas atendidas foi feita por 91 diretorias regionais de ensino com base nos critérios de vulnerabilidade da comunidade e convivência no ambiente escolar.
A Seduc-SP deve investir cerca de R$ 70 milhões anualmente no projeto. A licitação para a contratação dos outros 226 vigilantes ainda está em andamento.
O projeto prevê ainda que as empresas selecionadas contratem agentes homens e mulheres com formação profissionalizante na área de segurança, e exige a consulta aos antecedentes criminais dos selecionados.
No dia 23 de outubro, uma aluna morreu e outros três ficaram feridos após um ataque a tiros na Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo. Um adolescente de 16 anos, também aluno, entrou armado no colégio e efetuou os disparos. Ele foi apreendido junto com a arma e encaminhado à Cara da Infância e Juventude.
A morte de Giovanna Bezerra Silva, de 17 anos, causou comoção na cidade e no estado. O corpo da jovem foi enterrado em Santo André, na Grande São Paulo.