O Metrô de São Paulo demitiu cinco operadores de trem por participarem de uma paralisação surpresa no feriado de 12 de outubro. Outros quatro funcionários também foram punidos, incluindo uma suspensão de 29 dias e um inquérito no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
A empresa afirmou que as punições foram baseadas em imagens, áudios e relatórios que indicaram “conduta irregular” dos nove profissionais. Os funcionários alegaram que a paralisação foi um protesto contra advertências enviadas a três colegas, mas o Metrô disse que tais medidas não implicavam em demissão ou redução salarial.
O sindicato da categoria classificou as demissões como injustas e convocou os trabalhadores para uma assembleia. O Metrô nega que as punições tenham qualquer relação com a greve de 3 de outubro, que foi contra a possível privatização da companhia.
