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A defesa de Adélio Bispo acionou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para denunciar supostas violações de direitos humanos do ex-psolista autor da facada contra o então candidato à Presidência, Jair Bolsonaro (PL), em 2018.
A defesa dele ainda pediu a intervenção do órgão para realizar a transferência dele da Penitenciária Federal de Campo Grande para uma unidade de tratamento de saúde mental.
A solicitação foi encaminhada ao CIDH pelo defensor público da União Welmo Rodrigues, que representa Adélio na Justiça e cuida de sua curadoria.
Welmo Rodrigues é o responsável legal pelo autor da facada contra Bolsonaro, de acordo com documento obtido pelo jornal Folha de S. Paulo.
Adélio foi diagnosticado com transtorno delirante persistente paranóide em 2019 e, por isso, foi considerado inimputável.
Em agosto de 2022, um novo laudo pericial mostrou que Adélio ainda representa perigo para a sociedade.
O defensor da Defensoria Pública da União (DPU), que é um órgão ligado ao Governo Lula, pede que a comissão internacional determine que o Brasil adote medidas emergenciais que garantam o respeito aos direitos humanos de Adélio.