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Hasan Rabee, brasileiro de Gaza, pede proteção ao governo após ameaças

(Instagram)

O palestino-brasileiro Hasan Rabee, que foi repatriado do conflito em Gaza no início da semana, pediu proteção ao Estado brasileiro após ele e sua família sofrerem ameaças.

Hasan ficou conhecido nas redes sociais por publicar vídeos que relatavam o cotidiano do grupo de brasileiros que estavam em Gaza. Ao ser repatriado, ele deixou a mãe e duas irmãs na Faixa de Gaza.

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Segundo o jornalista Túlio Amâncio, da TV Band, nos últimos cinco dias, Hasan recebeu mais de 200 ameaças. O palestino-brasileiro informou que procurou uma advogada especialista em direito internacional para dar entrada com o pedido de proteção. Além disso, entrarão com pedido de escolta junto ao Ministério da Justiça.

“Não mudou nada. Saímos de uma guerra para outra”, disse Hasan à Band. Ele informou que, por conta dessas mensagens, pensa em sair do país.

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Em mensagens que a Band teve acesso, alguns usuários enviaram ao repatriado que ele tem que “queimar no inferno com esses terroristas pilantras”, “já vimos suas postagens, não deveria nem estar no Brasil”.

O Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH), vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, pode conceder proteção a Hasan. O programa oferece proteção a pessoas que estejam em situação de risco, vulnerabilidade ou sofrendo ameaças em decorrência de sua atuação em defesa dos direitos humanos.

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Hasan Rabee já havia publicado uma postagem nas redes sociais em 2015 sugerindo um ataque terrorista a Israel. A publicação continha uma foto de um ônibus queimado, acompanhada do comentário em inglês: “Não queremos violência, mas acho esse o momento certo de explodir ônibus em Israel.”

Rabee apagou a postagem e afirmou ao Jornal Nacional que não se lembrava da publicação e que poderia tê-la feito “com raiva”.

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